Quando se mandou construir o busto de Vaz Preto, em 1929, a ideia tinha em vista homenagear o político liberal oitocentista, sobretudo pelo facto de ele ter tido um empenho fora do comum na defesa do projecto da linha do caminho de ferro da Beira Baixa. Por isso, no estudozinho que agora se publica, traça-se, em primeiro lugar, um esboço biográfico de Manoel Vaz Preto Giraldes (1828-1902), que desfaz algumas dúvidas e outros tantos equívocos sobre pontos essenciais da sua intensa — e não menos polémica — vida. A obra de arte é da autoria de António Augusto da Costa Motta, Sobrinho, e o homem que liderou uma subscrição pública e envolveu todo o distrito nesta homenagem foi Jaime Lopes Dias, o qual, à data do evento, era o Secretário Geral do Governo Civil. As peripécias por que passou o levantamento da obra de arte merecem ser conhecidas, pelo menos por aquelas pessoas que gostam de saber ler, à vista desarmada, a história do mobiliário urbano da cidade de Castelo Branco. Este livro é o n.º 2 da colecção “mosaico patrimonial albicastrense”.
Género: História de Arte (mobiliário urbano) N.º de Páginas: 64 Autor: Leonel Azevedo Edição: Cinza das Palavras Editora Ano de Publicação: 2025